Situado a 1,50/2 km de Arraiolos, inserido num quadro bucólico da planície levemente ondulada.
Este foi construído entre o séc. XV e XVI que tem o nome romântico do Solar as Sempre – Noiva. Classificado como monumento nacional. Existe uma lenda, a Lenda da Sempre – Noiva, associada a esta herdade, muito antes de este ter sido construído.
Segundo as autoras, maiorias dos edifícios construídos nesta época são monumentos religiosos, como igrejas e conventos, ou monumentos militares, como fortes e muralhas e ainda se encontram de pé. O solar de Sempre – Noiva, uma relíquia muito notável da nossa arquitectura civil de estilo Manuelino que ainda não desapareceu.
O paço da Sempre – Noiva, que se orienta segundo os pontos cardeais, estando a fachada principal virada a sul, articula-se em três corpos: a torre (legível, sobretudo, apesar da destruição das ameias, em alçada), o corpo central e a capela. Um amplo pátio murado define a zona de implantação do edifício, que se encontra ao ângulo Norte -Poente deste espaço aberto.
O piso térreo organiza-se em seis dependências cobertas com abobedilha de tijolo, que correspondem, com toda a exactidão, às divisões do piso nobre, ao qual se acedia por escada interior de caracol. Destinava-se a esta parte da habitação a armazém, celeiros, cozinha, etc.
A entrada do piso nobre faz-se por uma escadaria de aparato, envolta num pórtico desenvolvido em três ramos abobadados. Constitui, desde logo, uma das novidades deste edifício. Com efeito, o acesso aos pisos superiores dos paços medievais era sempre feita pelo inteiro, pelo que esta escadaria externa as Sempre-Noiva é, com muita probabilidade, a primeira a utilizar-se em habitações nobres.
No solar podemos encontrar janelas em ferradura, uma janela singular de canto, uma escada em caracol, uma abóbada estrelada.
O solar tem uma capela, com portas de lado, que possibilitava que os criados e serviçais assistissem às cerimónias religiosas, os nobres assistiam no seu interior ou numa janela que fazia a ligação entre os edifícios. Apesar da pequenez e simplicidade da capela, esta conserva os contrafortes cilíndricos, indicadores da abobada que cobre o seu interior.
O solar da Sempre-Noiva é sem duvida um dos mais belos exemplares de habitação nobre dos finais da Idade Média.
As formas arquitectónicas traem o medievalismo recorrente na afirmação mudéjar, o que começa a sobressair é já o humanismo. O campo começa a ser nessa altura um lugar de ócio e de contemplação da natureza, espaço de reflexão filosófica e do gozo das artes.
Este foi construído entre o séc. XV e XVI que tem o nome romântico do Solar as Sempre – Noiva. Classificado como monumento nacional. Existe uma lenda, a Lenda da Sempre – Noiva, associada a esta herdade, muito antes de este ter sido construído.
Segundo as autoras, maiorias dos edifícios construídos nesta época são monumentos religiosos, como igrejas e conventos, ou monumentos militares, como fortes e muralhas e ainda se encontram de pé. O solar de Sempre – Noiva, uma relíquia muito notável da nossa arquitectura civil de estilo Manuelino que ainda não desapareceu.
O paço da Sempre – Noiva, que se orienta segundo os pontos cardeais, estando a fachada principal virada a sul, articula-se em três corpos: a torre (legível, sobretudo, apesar da destruição das ameias, em alçada), o corpo central e a capela. Um amplo pátio murado define a zona de implantação do edifício, que se encontra ao ângulo Norte -Poente deste espaço aberto.
O piso térreo organiza-se em seis dependências cobertas com abobedilha de tijolo, que correspondem, com toda a exactidão, às divisões do piso nobre, ao qual se acedia por escada interior de caracol. Destinava-se a esta parte da habitação a armazém, celeiros, cozinha, etc.
A entrada do piso nobre faz-se por uma escadaria de aparato, envolta num pórtico desenvolvido em três ramos abobadados. Constitui, desde logo, uma das novidades deste edifício. Com efeito, o acesso aos pisos superiores dos paços medievais era sempre feita pelo inteiro, pelo que esta escadaria externa as Sempre-Noiva é, com muita probabilidade, a primeira a utilizar-se em habitações nobres.
No solar podemos encontrar janelas em ferradura, uma janela singular de canto, uma escada em caracol, uma abóbada estrelada.
O solar tem uma capela, com portas de lado, que possibilitava que os criados e serviçais assistissem às cerimónias religiosas, os nobres assistiam no seu interior ou numa janela que fazia a ligação entre os edifícios. Apesar da pequenez e simplicidade da capela, esta conserva os contrafortes cilíndricos, indicadores da abobada que cobre o seu interior.
O solar da Sempre-Noiva é sem duvida um dos mais belos exemplares de habitação nobre dos finais da Idade Média.
As formas arquitectónicas traem o medievalismo recorrente na afirmação mudéjar, o que começa a sobressair é já o humanismo. O campo começa a ser nessa altura um lugar de ócio e de contemplação da natureza, espaço de reflexão filosófica e do gozo das artes.
Segundo o Goole Earth as coordenadas são as seguines: 38º41´42.43N
7º58´08.12´´O
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