Arraiolos - «O Tapete está na Rua» até 10 de Junho
Mostra de tapetes de Arraiolos, mercado medieval, espectáculos de música e dança são atractivos da iniciativa «O Tapete está na Rua» que decorre até 10 de Junho na localidade alentejana de Arraiolos. Um evento que visa dinamizar a economia local.
Café Portugal | quinta-feira, 6 de Junho de 2013
Ao longo de cinco dias, até 10 de Junho, Arraiolos está em festa e tem como protagonista o tapete que leva o nome da vila alentejana. Pelas ruas carregadas de história estão expostos Tapetes de Arraiolos, num certame animado com a presença de grupos corais, baile mandado, teatro e arraial popular alusivo aos Santos Populares.
O programa é alargado e conta com actividades como a exposição «A cor em Arraiolos», mercado medieval, e animações de rua. No dia 8 de Junho, pelas 16h00, decorre a apresentação do livro «A inquisição em Terra de Cristãos-Novos. Arraiolos 1570-1773», mais tarde pelas 18h00, sobe ao palco o espectáculo de marionetas gigantes de Moçambique.
Há momentos dedicados ao desporto na barragem de Oleirita, dia 7 de Junho, torneiro de futebol, dia 9. Ainda neste dia, às 18h00, é apresentado o livro «O Castelo de Arraiolos» de José Borges.
A 10 de Junho, os visitantes vão ser desafiados a participar na caminhada «Do tapete até à vinha», com ponto de encontro marcado para as 8h30, na Praça do Município. Este dia, o último da festa «O Tapete está na Rua», prossegue com animação Carretos de Percussão, e com a actuação, às 18h00, do Rancho Folclórico e Etnográfico «Os Camponeses» de Arraiolos.
Para o município de Arraiolos, entidade organizadora, o «evento tenta dinamizar a economia local. Sendo o Tapete de Arraiolos o artesanato mais representativo e conhecido, com importância histórica e cultural, a nível mundial, é importante para a Câmara Municipal, e para a economia local, que se continue a preservar e salvaguardar este património. No “Tapete está na Rua” tentamos conjugar a atractividade deste artesanato com a gastronomia, os vinhos locais e outros produtos regionais», assegura José Manuel Pinto, do gabinete de comunicação da Câmara Municipal de Arraiolos.
A origem dos tapetes de Arraiolos, que se apoderaram do nome da vila alentejana, perde-se no tempo. Estima-se, no entanto, que o ponto oblíquo que caracteriza estas peças data do século XV.
A chegada a Arraiolos terá acontecido por volta de 1496, quando algumas famílias mouriscas ao serem expulsas de Lisboa pelo rei D. Manuel I assentaram arraiais na vila. Os anos passaram e a produção cresceu. Na primeira metade do século XVIII, Arraiolos já fornecia outras regiões do País. Tornava-se o principal centro deste tipo de bordado.
A decoração da casa, no chão, na parede, nas mesas e arcas, era a principal função deste artigo manual. Além do ponto, oblíquo como se disse, estes tapetes distinguem-se pelos materiais. São bordados a lã de diversas cores sobre tela de linho, estopa, grossaria ou canhamaço.
O programa é alargado e conta com actividades como a exposição «A cor em Arraiolos», mercado medieval, e animações de rua. No dia 8 de Junho, pelas 16h00, decorre a apresentação do livro «A inquisição em Terra de Cristãos-Novos. Arraiolos 1570-1773», mais tarde pelas 18h00, sobe ao palco o espectáculo de marionetas gigantes de Moçambique.
Há momentos dedicados ao desporto na barragem de Oleirita, dia 7 de Junho, torneiro de futebol, dia 9. Ainda neste dia, às 18h00, é apresentado o livro «O Castelo de Arraiolos» de José Borges.
A 10 de Junho, os visitantes vão ser desafiados a participar na caminhada «Do tapete até à vinha», com ponto de encontro marcado para as 8h30, na Praça do Município. Este dia, o último da festa «O Tapete está na Rua», prossegue com animação Carretos de Percussão, e com a actuação, às 18h00, do Rancho Folclórico e Etnográfico «Os Camponeses» de Arraiolos.
Para o município de Arraiolos, entidade organizadora, o «evento tenta dinamizar a economia local. Sendo o Tapete de Arraiolos o artesanato mais representativo e conhecido, com importância histórica e cultural, a nível mundial, é importante para a Câmara Municipal, e para a economia local, que se continue a preservar e salvaguardar este património. No “Tapete está na Rua” tentamos conjugar a atractividade deste artesanato com a gastronomia, os vinhos locais e outros produtos regionais», assegura José Manuel Pinto, do gabinete de comunicação da Câmara Municipal de Arraiolos.
A origem dos tapetes de Arraiolos, que se apoderaram do nome da vila alentejana, perde-se no tempo. Estima-se, no entanto, que o ponto oblíquo que caracteriza estas peças data do século XV.
A chegada a Arraiolos terá acontecido por volta de 1496, quando algumas famílias mouriscas ao serem expulsas de Lisboa pelo rei D. Manuel I assentaram arraiais na vila. Os anos passaram e a produção cresceu. Na primeira metade do século XVIII, Arraiolos já fornecia outras regiões do País. Tornava-se o principal centro deste tipo de bordado.
A decoração da casa, no chão, na parede, nas mesas e arcas, era a principal função deste artigo manual. Além do ponto, oblíquo como se disse, estes tapetes distinguem-se pelos materiais. São bordados a lã de diversas cores sobre tela de linho, estopa, grossaria ou canhamaço.
http://www.cafeportugal.pt/pages/noticias_artigo.aspx?id=6295 - 2013-06-07
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