A arte chocalheira das Alcáçovas, os tapetes de Arraiolos, a tapeçaria de Portalegre, as Festas do Povo de Campo Maior e as jangadas de São Torpes são expressões culturais que o Turismo do Alentejo quer ver classificadas pela UNESCO.
Café Portugal/Lusa | sábado, 27 de Outubro de 2012
O presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo, António Ceia da Silva, lembrou que, em relação à região, já estão a decorrer os processos respeitantes às candidaturas do montado e do cante alentejano.
Mas, realçou, a par deste trabalho, o Turismo do Alentejo tem «um projecto mais vasto» para promover a candidatura de «um conjunto de bens imateriais» junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
«Consideramos que há determinados bens imateriais, uns em vias de extinção e outros com grande significado no contexto da região, que também merecem ser candidatados e classificados pela UNESCO», argumentou.O projecto visa a salvaguarda da arte de fazer chocalhos característica das Alcáçovas (concelho de Viana do Alentejo), dos tapetes de Arraiolos e datapeçaria de Portalegre, das Festas do Povo de Campo Maior, quando as ruas da vila ficam «engalanadas» com flores de papel, e das jangadas de São Torpes (concelho de Sines), embarcação que se supõe de origem fenícia e usada na pesca artesanal local.
Este trabalho vai incluir acordos de colaboração entre o Turismo do Alentejo e as câmaras municipais ou outras associações dos concelhos envolvidos, prevendo Ceia da Silva que os mesmos sejam todos assinados no espaço de «seis meses».
O primeiro deles vai ser assinado nas Alcáçovas com a junta de freguesia local e o município de Viana do Alentejo, visando a elaboração de uma candidatura da Arte dos Chocalheiros à lista da UNESCO de Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente.
«Os chocalhos artesanais das Alcáçovas são o primeiro processo a avançar, num trabalho coordenado pelo antropólogo Paulo Lima, mas cada um dos outros bens imateriais vai ter a sua própria candidatura, a diferentes listas da UNESCO», explicou Ceia da Silva.
O presidente do Turismo do Alentejo admitiu que este projecto global seja executado «nos próximos dois anos» e assegurou que, actualmente, é preciso «afirmar as questões da identidade dos territórios e dos destinos turísticos».
«São decisivas. Por isso, é imprescindível valorizar e salvaguardar estes bens imateriais, que pertencem à identidade do Alentejo», para que possam ostentar o «selo» da UNESCO, o que contribuirá para a dinamização turística e económica da região, disse.
Já o presidente do município de Viana do Alentejo, Bengalinha Pinto, congratulou-se por a arte chocalheira das Alcáçovas ser o primeiro passo deste projecto do Turismo do Alentejo e disse esperar que a candidatura seja elaborada «até Março do próximo ano».
«Queremos preservar uma arte que está em vias de extinção e que terá em Alcáçovas o seu núcleo mais importante e, no âmbito da candidatura, também estamos a trabalhar num plano de salvaguarda da arte chocalheira», revelou.
Mas, realçou, a par deste trabalho, o Turismo do Alentejo tem «um projecto mais vasto» para promover a candidatura de «um conjunto de bens imateriais» junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
«Consideramos que há determinados bens imateriais, uns em vias de extinção e outros com grande significado no contexto da região, que também merecem ser candidatados e classificados pela UNESCO», argumentou.O projecto visa a salvaguarda da arte de fazer chocalhos característica das Alcáçovas (concelho de Viana do Alentejo), dos tapetes de Arraiolos e datapeçaria de Portalegre, das Festas do Povo de Campo Maior, quando as ruas da vila ficam «engalanadas» com flores de papel, e das jangadas de São Torpes (concelho de Sines), embarcação que se supõe de origem fenícia e usada na pesca artesanal local.
Este trabalho vai incluir acordos de colaboração entre o Turismo do Alentejo e as câmaras municipais ou outras associações dos concelhos envolvidos, prevendo Ceia da Silva que os mesmos sejam todos assinados no espaço de «seis meses».
O primeiro deles vai ser assinado nas Alcáçovas com a junta de freguesia local e o município de Viana do Alentejo, visando a elaboração de uma candidatura da Arte dos Chocalheiros à lista da UNESCO de Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente.
«Os chocalhos artesanais das Alcáçovas são o primeiro processo a avançar, num trabalho coordenado pelo antropólogo Paulo Lima, mas cada um dos outros bens imateriais vai ter a sua própria candidatura, a diferentes listas da UNESCO», explicou Ceia da Silva.
O presidente do Turismo do Alentejo admitiu que este projecto global seja executado «nos próximos dois anos» e assegurou que, actualmente, é preciso «afirmar as questões da identidade dos territórios e dos destinos turísticos».
«São decisivas. Por isso, é imprescindível valorizar e salvaguardar estes bens imateriais, que pertencem à identidade do Alentejo», para que possam ostentar o «selo» da UNESCO, o que contribuirá para a dinamização turística e económica da região, disse.
Já o presidente do município de Viana do Alentejo, Bengalinha Pinto, congratulou-se por a arte chocalheira das Alcáçovas ser o primeiro passo deste projecto do Turismo do Alentejo e disse esperar que a candidatura seja elaborada «até Março do próximo ano».
«Queremos preservar uma arte que está em vias de extinção e que terá em Alcáçovas o seu núcleo mais importante e, no âmbito da candidatura, também estamos a trabalhar num plano de salvaguarda da arte chocalheira», revelou.
1 comentário:
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