quarta-feira, outubro 31, 2012

ANTA DO MONTE DA CHAMINÉ

Situada a 300 metros do Monte da Chaminé pode-se encontra uma anta, cujo nome é o mesmo do local onde se encontra.
Monumento de razoável estado de conservação, apresenta câmara poligonal coberta (altura 2,30m e diâmetro 2,50m) de 7 esteios de granito. O corredor orienta-se a nascente, conservando 4 esteios no lado Sul e 2 no lado Norte, com cerca de 0,80m de altura. Não apresenta vestígios de mamoa nem de cobertura do corredor que teria 2,40m de comprimento. Apresenta ainda oito “covilhas” gravadas na face superior da laje de cobertura.


segunda-feira, outubro 29, 2012

Património - Turismo do Alentejo quer candidatar à UNESCO cinco bens imateriais da região


A arte chocalheira das Alcáçovas, os tapetes de Arraiolos, a tapeçaria de Portalegre, as Festas do Povo de Campo Maior e as jangadas de São Torpes são expressões culturais que o Turismo do Alentejo quer ver classificadas pela UNESCO.

Café Portugal/Lusa | sábado, 27 de Outubro de 2012

O presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo, António Ceia da Silva, lembrou que, em relação à região, já estão a decorrer os processos respeitantes às candidaturas do montado e do cante alentejano.

Mas, realçou, a par deste trabalho, o Turismo do Alentejo tem «um projecto mais vasto» para promover a candidatura de «um conjunto de bens imateriais» junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

«Consideramos que há determinados bens imateriais, uns em vias de extinção e outros com grande significado no contexto da região, que também merecem ser candidatados e classificados pela UNESCO», argumentou.
O projecto visa a salvaguarda da arte de fazer chocalhos característica das Alcáçovas (concelho de Viana do Alentejo), dos tapetes de Arraiolos e datapeçaria de Portalegre, das Festas do Povo de Campo Maior, quando as ruas da vila ficam «engalanadas» com flores de papel, e das jangadas de São Torpes (concelho de Sines), embarcação que se supõe de origem fenícia e usada na pesca artesanal local.

Este trabalho vai incluir acordos de colaboração entre o Turismo do Alentejo e as câmaras municipais ou outras associações dos concelhos envolvidos, prevendo Ceia da Silva que os mesmos sejam todos assinados no espaço de «seis meses».

O primeiro deles vai ser assinado nas Alcáçovas com a junta de freguesia local e o município de Viana do Alentejo, visando a elaboração de uma candidatura da Arte dos Chocalheiros à lista da UNESCO de Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente.

«Os chocalhos artesanais das Alcáçovas são o primeiro processo a avançar, num trabalho coordenado pelo antropólogo Paulo Lima, mas cada um dos outros bens imateriais vai ter a sua própria candidatura, a diferentes listas da UNESCO», explicou Ceia da Silva.

O
 presidente do Turismo do Alentejo admitiu que este projecto global seja executado «nos próximos dois anos» e assegurou que, actualmente, é preciso «afirmar as questões da identidade dos territórios e dos destinos turísticos».

«São decisivas. Por isso, é imprescindível valorizar e salvaguardar estes bens imateriais, que pertencem à identidade do Alentejo», para que possam ostentar o «selo» da UNESCO, o que contribuirá para a dinamização turística e económica da região, disse.

Já o presidente do município de Viana do Alentejo, Bengalinha Pinto, congratulou-se por a arte chocalheira das Alcáçovas ser o primeiro passo deste projecto do Turismo do Alentejo e disse esperar que a candidatura seja elaborada «até Março do próximo ano».
«Queremos preservar uma arte que está em vias de extinção e que terá em Alcáçovas o seu núcleo mais importante e, no âmbito da candidatura, também estamos a trabalhar num plano de salvaguarda da arte chocalheira», revelou.

sexta-feira, outubro 26, 2012

IGREJA DE SANTA CLARA


Época de construção do inicio do séc. XVII.
Pensa-se que inicialmente o orago era Nossa Senhora da Consolação e não Santa Clara.
Igreja de linhas discretas mas airosas, de alvenaria caiada de branco.
A nave de planta retângula, de arquitetura barroca, onde apenas existe o pupilo de caixa de secção quadrangular. Tecto de meio canhão totalmente revestido por pinturas murais. Este são 18 painéis, alguns quase perdidos e de difícil identificação, dispostos em caixotões irregulares, de fieiras constituídas em octógonos intervalados por tabelas redondas e molduradas flóricas e brutescas.
Dos quadros, que representam essencialmente, temas da vida mariana e do culto lusitano, consegue-se ler os seguintes:
ANUCIAÇÃO; PRESÉPIO; ADORAÇÃO DOS REIS; STª APOLÓNIA; SANTA ENGRÁCIA E SANTA CATARINA; SANTO ANDRÉ e outros santos; S. BENTO, MILAGRE DE SANTO HIPÓLITO; APARIÇÃO DA VIRGEM A D. FUAS ROUPINHO; CENAS DO MARTÍRIO E DEGOLAÇÃO DE S. BRÁS, ST.ª MARIA MADALENA e ST.ª MARTA; SS. COSME E DAMIÃO; S. DOMINGOS; N.ª S.ª DO ROSÁRIO E ST.ª CATARINA.
A capela-mor, de planta semicircular tem, vasados na ousia, três nichos de arcos redondos, apilastrados e de fundo envierado, nos quais se veneram as imagens da padroeira SANTA CLARA, as de SANTO ANTÓNIO e SÃO ROQUE, de madeira dourada, antigas, mas vulgares. O tecto decorado a fresco é composto de tabelas geométricas enriquecida com elementos florais e de arabescos miúdos, inspirados na tecelagem quinhentista.
            Diz-se que a construção desta Igreja está ligada a uma lenda, a Lenda de Santa Clara que podem ler neste bloge (5 de abril 2009).
                              




Coordenadas: 38º45´47.39´´N
                        8º07´17.33´´O

quinta-feira, outubro 25, 2012

Fenómeno meteorológico ocorreu na zona de Igrejinha, em Arraiolos

Rajadas fortes de vento fustigaram hoje o concelho de Arraiolos, na zona de Igrejinha, arrancando mais de cem sobreiros e azinheiras, muitos de grande porte, e as coberturas de dois edifícios, revelou um vereador do município.

Armando Oliveira, vereador da Câmara de Arraiolos com a tutela da Proteção Civil, explicou à agência Lusa que o fenómeno meteorológico, que não causou danos pessoais, aconteceu «por volta das 13:00», perto da localidade de Igrejinha, em direção a Azaruja (Évora).

«O que sei é que foi um fenómeno atmosférico fora do normal, que provocou estragos numa extensão de mais de três quilómetros e com mais de 200 metros de largura», adiantou.

Os ventos fortes, segundo o vereador, «apanharam pelo menos duas herdades», onde arrancaram mais de cem árvores, «sobretudo sobreiros e azinheiras de grande porte».

«Algumas das árvores foram arrancadas pela raiz e foram projetadas vários metros. Havia mesmo ramos projetados a dezenas de metros», acrescentou.

Além disso, disse, «duas ou três ovelhas também foram projetadas e sofreram ferimentos».

As rajadas de vento afetaram ainda um casão agrícola, arrancando «totalmente a cobertura de telha», e uma fábrica de descasque de nozes, em que «o portão ficou metido para dentro e parte da cobertura do telhado, em chapa, voou».

«E, por causa da queda das árvores, uma parte do alcatrão da estrada municipal que liga Igrejinha à Azaruja também sofreu danos», revelou o vereador.

Armando Oliveira explicou ainda que as autoridades foram alertadas para a situação «por uma pessoa que comunicou que havia muitos danos na via pública», tendo ainda uma mulher, residente num monte próximo, observado o fenómeno.

«Essa senhora diz que caía muita chuva e que viu uma espiral de vento, como se fosse um tornado. E que o fenómeno não durou mais de um minuto, no máximo», relatou.

Contactado pela Lusa, o Instituto de Meteorologia (IM) limitou-se a confirmar que, naquela zona alentejana, «passou ao início da tarde uma nuvem com grande desenvolvimento vertical, que poderá ter causado a ocorrência de fenómenos extremos».

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/vento-mau-tempo-arvores-arraiolos-ultimas-noticias-tvi24/1386976-4071.html - 2012/10/25

Bibliografia

Os “artigos” que constam neste blog, na sua maioria, foram feitos com consulta bibliográfica, consulta em site, panfletos, etc. Se alguém estiver interessado em saber qual a bibliografia consultada em algum “artigo” envie uma mensagem para o e-mail arraiolosbranquinha@gmail.com que enviarei a bibliografia consultada.

ERMIDA DE SANTO ESTÊVÃO


A Ermida de Santo Estêvão, vulgarmente denominada de Nª Sr.ª das Necessidades, fica na Herdade das Hortas, a cerca de 5 km de Arraiolos e atinge-se pela Estrada Nacional nº 4.
A antiga capela já existente no ano de 1534, sofreu profundas modificação arquitetónicas na 2ª metade do séc. XVII.
Nos alvores de setecentos, devido à profunda devoção de uma imagem de Nª Sr.ª das Necessidades, oferecida ao templo, a respetiva confraria, que era abastada, conseguiu promover, com aparato, solenes festividades anuais, que se transformaram pouco a pouco a romaria em sítio de peregrinação regional e promoveu, no último quartel da centúria, volumosas transformações arquitetónicas. 
Atualmente encontra-se em ruínas, como se pode ver nas fotos.
A silhueta exterior do edifício, ainda se pode ler numa chaminé a data de 1873. A ermida olha a ocidente, disposta com nártex de três arcos, arcadas redondas e frontão triangular. Remates pinaculares, populistas.
O interior da Ermida é de uma só nave, dispõe-se de planta retângular com cobertura de meio canhão.






Coordenadas: 38º42´50.54´´N
                        8º03´29.49´´O


quarta-feira, outubro 24, 2012

IGREJA DE SÃO PEDRO


Igreja dedicada a São Pedro Apóstolo, a existente substituiu um primeiro edifício gótico, é obra da última vintena do séc. XVI, fundada pelo arcebispo de Évora D. Teotónio de Bragança, que absorveu, sem destruição integral a abside manuelina. Já estava em construção no ano de 1586.
A frontaria axial, singela é limitada por pilares de granito, degraus de pedra, com frontão quebrado e de insígnias de S. PEDRO – as chaves, esfera do Mundo e a cruz, em obra de estuque relevado.
A nave, singular de planta retângula, coberta por tecto de meio canhão com caixotões geométricos divididos em três tramos de arcos forneiros apoiados em mísulas clássicas.


Coordenadas: 38º44´´30.14N
                        8º04´36´07´´O

FREGUESIA DE SÃO PEDRO DA GAFANHOEIRA


A freguesia de São Pedro da Gafanhoeira dista da sede de concelho 10 km e ocupa uma área de cerca de 42,2 km, sendo a sexta freguesia mais pequena. Esta é banhada pela ribeira de Vide e, da constituição da freguesia, fazem parte 28 herdades.
A povoação já existia no século XIII.
D. Dinis, em 1 de Fevereiro de 1290, fez de Pedro Carias povoador de Reguengo de Vide. Na carta que lhe passou, ordenava que desse a terra a quarenta povoadores, muito trabalhadores e somente homens do povo. Estes, por sua vez, teriam de as cultivar, podendo estas passarem para os seus sucessores. A todos estes trabalhadores, D. Dinis impôs foros e concedeu amplos privilégios.
Teve antiquíssima albergaria e hospital de lázaros, administrados por uma confraria de caridade e socorros mútuos, de compromisso legal. A instituição, muito degradada, foi ajudada, por provisão da Junta do Estado da Casa de Bragança, de 17 de Janeiro de 1817 e foi incorporada no hospital da Vila de Arraiolos, com posse em 20 de Abril do mesmo ano (Cartório do Hospital de Arraiolos).
São Pedro da Gafanhoeira fez parte de diversas comarcas, até pertencer, definitivamente, à de Arraiolos.
São Pedro é mais visitada na altura das Festas em Honra do seu padroeiro, São Pedro. No entanto, os seus arredores escondem marcas dos seus antepassados (neolítico) que, juntamente com a paisagem que os envolve, proporciona uma agradável visita à freguesia.




Coordenadas da fonte: 38º42´56.46´´N
                                      8º03´05.06´´O
Poderá gostar também de: www.gmail.com

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